quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Mãe precisa ser perfeita?

A mãe precisa ser perfeita?

Por Carolina Chagas, com Michelle Veronese

Quando sonha em ter filhos, toda mulher logo imagina que será exemplar, batalhadora, nunca perderá a calma, resolverá os problemas da família e, de quebra, conseguirá conciliar trabalho, casa, casamento e lazer.
A psicóloga Ana Merzel Kernkraut, coordenadora do serviço de psicologia do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, chama a atenção para o equívoco inerente a esse sonho de perfeição. “Nós não somos perfeitas. Erramos, temos sentimentos”, alerta.

E ninguém melhor que os filhos para lembrar que as mães também têm lá a sua dose de imperfeição. Algumas vezes – quando aprontam uma grande travessura, por exemplo –, eles despertam sentimentos que parecem seguir na contramão do amor materno. É o caso da raiva. Dependendo da circunstância, não há nada de errado em experimentar essa emoção, que surge justamente para mostrar o quanto as mulheres são humanas. “Você ama incondicionalmente, mas é mentira dizer que a mãe nunca teve raiva do filho em determinado momento”, afirma a psicóloga Ana Merzel.

A rotina diária também acaba levando as mulheres a achar que fazem menos do que poderiam por seus filhos – e isso dá vazão ao velho
sentimento de culpa. Antes de se cobrar, é preciso lembrar que, além da preocupação com as crianças, a mãe tem todo o direito (o dever, aliás) de cuidar de si mesma. E isso não é ser imperfeita. “Qualquer mãe faz o melhor por seu filho: se sai pra trabalhar, é para poder dar uma vida com mais conforto para ele ou para se satisfazer como profissional e estar feliz”, lembra a psicóloga Mara Pusch, professora da Universidade Federal de São Paulo.

Chega de cobranças. Na verdade, a ânsia materna pela perfeição não surge à toa. “A sociedade cobra isso da mulher”, diz a psicóloga Angélica Capelari, da Universidade Metodista de São Paulo. Mas ela recomenda tomar cuidado para não cair nessa armadilha. A preocupação exagerada com os filhos talvez leve a transtornos psiquiátricos. “A mulher pode ficar ansiosa ou depressiva, achando que o que faz nunca é suficiente”, diz ela.

Assim, se em algum momento você achou que deveria ter feito diferente ou agido melhor, a solução é encarar a realidade sem neuras e cobranças exageradas. “O importante é aceitarmos que somos falhas e nos perdoarmos por isso para que a maternidade não seja um fardo”, aconselha Mara Pusch.

(Fonte: http://bebe.abril.com.br/familia/sermae/conteudo_250466.php)

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Realidade

REALIDADE
(Djanira Silva)
Livros, sapatos, roupas espalhadas
Da porta da cozinha até o portão
Sobre as camas tolhas encharcadas
Marcas de pés molhados pelo chão

Todas as salas são desarrumadas
A mãe impaciente ralha, em vão
Crianças correm rindo às gargalhadas
Sem darem ouvidos a reclamação

Passado o tempo a casa de esvazia
E a mãe sente saudades a cada dia
Daquela antiga desarrumação

Convive com a dor da realidade
Nas cadeiras vazias a saudade
Casa arrumada pela solidão



* Recebi esse texto de minha Tia Sônia, é de uma autora pernambuca e o achei super realista; decidi dividir com vocês.... ele nos faz parar para pensar e não dar tanta importância a algumas coisas na vida!
Beijossss


(Festa do nescau com leite em pó na caneca!)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Só para dizer olá

Passando para dizer que está tudo bem e deixar um beijo!

PS1: Estou sem fotos nesse pc, então ficarei devendo a vocês fotos das pequenas!!!

PS2: Vovó Iracy podes enviar as fotos das pequenas que tiramos aí?



Patati Patatá paixão matinal de Isa! :)


Beijos

domingo, 3 de agosto de 2008

Fotos